Quando completei oito anos meu pai presenteou-me com um presente material e um d'alma, esse último carrego nas mãos e no meu ser até hoje. É um lindo cartão que na capa estampa um buquê de margaridas, rosas e tulipas, com uma borboleta azul e amarela sobre elas. Mas o melhor está quando abrimos o mesmo, há versos escritos com amor paterno e eterno...:
à Jan pela passagem natalícia
de seu oitavo degrau na escada
da vida - com profundo amor dedi-
co-lhe...:
hoje é seu aniversário.
estais, pois, de parabéns;
raia nova década - a de 80;
jovem ficas - eu já vou além...
aqui peço a Virgem do Rosário
nortear-lhe com a bússola para o bem!...
sabe Deus ungir todas crianças
ao seu Reino com fé e esperanças...
prossiga sua trilha nesta vida,
irmanada ao Belo que existe
no mundo...ó filha querida!...
tenha cautela - não desista.
oito anos agora e milhões à vista!...
de seu pai: HPP-Herpapin
Salve 29 de dezembro
Querido pai, sei que não estamos mais juntos, mas carrego você comigo(e toda vez que abro seu cartão eu choro de alegria!), assim como todo o seu legado deixado, todas as coisas boas que você plantou eu soube colher. Até qualquer dia quando iremos nos encontrar novamente...
Jan de IanSá
Sou um todo, Feita de detalhes, como uma colcha antiga, cosida a retalhos. Cada pedaço é um ato, um laço atado em meu ser... são pedaços vermelhos de mim, vermelhas as paixões que vivi! vermelhas as tensões que sofri! vermelho o batom que usei! vermelho o tambor que toquei! cada muitos pedaços vermelhos: o escarlate, o carmesim e o magenta, estão todos nessa lenda onde moro, morro e sei. Jan de IanSá foto: http://www.bordadosdalea.com.br
4 comentários:
nao desista Jan de Iansá, issas palavras dissen tanto mais cuanto mais perto sao da realidade, besinjhos
Uberto, elas, a cada dia que passa,
vão se tornando mais realidade sim, às vezes sem que eu nem perceba, às vezes eu mesma vou lutando para que essas palavras se tornem vivas, sempre.
Gracias e abraços apertados!
Não pude conter as lágrimas querida prima...do saudoso tio herdaste a paixão pelas palavras, elas saem facilmente, e a doce loucura, é essa que nos faz rir da dor...é realmente um legado para poucos.Com amor, Catarina Mckechnie.
Amada prima, quisera eu saber escrever como você disse...e quisera muito mais ter o talento para ser uma grande atriz como VOCÊ é!!!
Não suma mais da minha vida, pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Beijos vermelhos de vida!
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